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No discurso de encerramento, José Sócrates acusou o PSD e o Bloco de Esquerda de serem “fracos” ao se terem unido numa “santa aliança” para criar uma comissão de inquérito com o ataque pessoal com o objetivo, avisando que o “encontrarão pela frente”. “Quero dizer a essa aliança contranatura que me encontrarão pela frente e que encontrarão pela frente o PS e todos aqueles - e são felizmente muitos - que entendem que há um limite intransponível para o puro jogo partidário. E esse limite é o respeito pelos adversários e é o respeito pelas instituições”, realçou Sócrates. Para o primeiro ministro “esta santa aliança contra o Governo ficará na história do oportunismo político”.
O secretário geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que no partido “não há asfixia democrática nem nenhuma lei da rolha”, criticando o PSD, que considera ser “garantia da instabilidade permanente” por ter tido “cinco líderes em cinco anos”. “Há naturalmente, no partido socialista e no amplo movimento social que nos apoia, opiniões e sensibilidades diversas. Há como sempre houve. Sempre foi assim e é assim que queremos que continue a ser”, disse Sócrates.O secretário geral do PS deixou um aviso aos “adversários”, para que estes “se desiludam”, porque o PS vai continuar a ser um partido “determinado mas coeso e forte para servir os portugueses e para servir Portugal”.
Sócrates salientou a “diferença [do PS] em relação aos adversários, afirmando que “o maior partido da oposição é a garantia da instabilidade permanente”.“Dá-me a impressão de que por estes dias vão escolher o quinto líder desde que eu cheguei a secretário geral. Cinco líderes em cinco anos é obra e há até já quem diga que não vão ficar por aqui”, ironizou. O primeiro ministro garantiu que “o PS permanece como referência de estabilidade política na sociedade portuguesa”.