
As duas medidas foram apresentadas pela Ministra do Trabalho, Helena André, na sequência da criação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES).
Helena André adiantou que o PADES poderá abranger cerca de 8900 entidades do sector social, que emprega 257 mil trabalhadores, representando um encargo financeiro anual de 53,5 milhões de euros.
O programa nacional de microcrédito tem como objectivo “fomentar a criação de emprego e a capacidade de empreender entre as populações com maiores dificuldades de acesso ao mercado de trabalho”.Helena André afirmou ainda, que o Estado disponibilizará “não só o acesso ao crédito, mas, sobretudo, prestará apoio técnico na criação e consolidação dos projectos empresariais”.
“O micro crédito será feito a partir de crédito concedido por instituições bancárias e sociedades financeiras de micro crédito. O Governo garantirá estes empréstimos bonificados”, acrescentou.
Já a linha de crédito bonificada para o sector social, no valor de 12,5 milhões de euros, helna André avança que será um instrumento de “modernização da gestão e dos serviços prestados às comunidades”, permitindo ainda “o reforço das tesourarias e a liquidação de dívidas junto de instituições de crédito ou fornecedores”.
A ministra do Trabalho disse que o PADES também desenvolverá programas de formação profissional, criará um programa de apoio à qualificação das entidades do sector social, assim como um Conselho Nacional para a Economia Social.
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