sexta-feira, 14 de maio de 2010

Medidas de austeridade não serão aplicadas em 2012

O ministro da Economia, Vieira da Silva, garantiu esta sexta-feira que as medidas de austeridade para acelerar a redução do défice não terão continuidade em 2012: “Estas medidas são para 2010/2011 e não para nenhum outro período”, frisou o governante após as visitas ao Sines Tecnopólo e ao novo projecto industrial da refinaria da Galp.

Vieira da Silva referiu ainda sobre o pacote de medidas que todos os bens essenciais serão abrangidos pelo aumento de 1% do IVA e confirmou o IRS como diferenciador dos rendimentos da famílias.
Tal como outros membros do Governo, o ministro recusou-se a pedir desculpas aos portugueses pela subida dos impostos, assumidas pelo líder social-democrata Passos Coelho. “Faz sentido pedir desculpas quando não se assumem as responsabilidades”, disse, enaltecendo o facto dos últimos sinais positivos da economia nacional terem levado projectos de investimento a ganhar condições de viabilidade.

Na apresentação do projecto da Galp, o primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou também confiança na economia portuguesa.

"Portugal foi um dos primeiros países a sair da condição de recessão técnica depois da eclosão da crise mundial. Foi também um dos países que melhor resistiu à crise em toda a Europa e, finalmente, teve no primeiro trimestre de 2010 o maior crescimento da Europa", explicou.
Para José Sócrates é de projectos como o da refinaria que o “pais precisa” para melhorar a sua economia e responder ao défice externo.

“Precisamos de investimento, emprego e de oportunidades de negócio, mas principalmente de projectos industriais que reduzam as importações e aumentem as exportações”, disse.


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