José Sócrates falava na residência oficial do primeiro ministro, em entrevista à RTP, dois dias depois de o Governo ter aprovado um pacote de medidas de austeridade para a redução do défice orçamental. Interrogado sobre as condições políticas que o seu Governo minoritário tem no Parlamento para ver concretizadas as medidas de austeridade previstas para o próximo ano, o primeiro ministro optou por parafrasear o Presidente da República, Cavaco Silva.
"Nem me passa pela cabeça que o Orçamento não seja aprovado", disse, advertindo depois o PSD que a sua posição de "incerteza" face à viabilização da proposta do executivo é "inimiga da confiança" externa na economia portuguesa.
Durante a entrevista, o primeiro ministro mostrou-se "absolutamente confiante" que as medidas de austeridade tomadas na quarta feira, no último Conselho de Ministros, serão suficientes para que Portugal atinja no próximo ano um défice de 4,6 por cento, afastando, assim, o cenário de o executivo recorrer a um novo pacote de austeridade em 2011.
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