O primeiro-ministro entende que as farmácias têm feito um serviço público de «excelência». Na abertura da farmácia do Hospital de Santa Maria, José Sócrates disse que esta inauguração marca o início de uma reforma para a qual «já não há recuo».
Após ter presidido à inauguração da farmácia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, Sócrates referiu-se ainda às resistências que existiram ao longo dos últimos dois anos relativamente à abertura de farmácias hospitalares.
«Depois de dois anos de concurso, depois de duas providências cautelares e depois de outras duas acções principais, aqui está a farmácia do Hospital de Santa Maria, que marca um antes e um depois na política de acesso ao medicamento», explicou.
Para chefe de Governo, depois da abertura das farmácias dos hospitais de Leiria e Coimbra e agora da do Hospital de Santa Maria «já não haverá recuo», uma vez que «nas reformas o que custa é o princípio».
«Já nenhum utente do Serviço Nacional de Saúde aceitará que estas farmácias não existam», sustentou José Sócrates, que considerou que a abertura desta farmácia «será um bem para a saúde pública e um bem para todos aqueles que procuram o acesso ao medicamento».
José Sócrates questionou-se ainda sobre as razões que levaram a que a concretização deste projecto tivesse durado tantos anos.
«Como foi possível durante tantos anos termos negado o direito aos doentes de terem no próprio hospital acesso ao medicamento? Realmente, não fazia sentido nenhum», concluiu.
Fonte: TSF
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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