sábado, 18 de abril de 2009

Entrevista de Vital Moreira ao Diário de Notícias

Porque aceitou ser candidato?

Para ser consequente com o que escrevi. Uma pessoa não pode andar durante dez anos a escrever e a pensar, e depois quando solicitado para participar no fórum mais importante da UE, ter uma oportunidade para defender os valores que defendo e recusar-se. É ser consequente e não me manter apenas como treinador de bancada.

O facto de ter sido convidado por José Sócrates pesou?

É evidente que pesou. Colaboro com o PS desde 1991, mas tenho que sublinhar o facto de ter pertencido às novas fronteiras desde a sua origem, e o papel que tiveram no desenho e na nova perspectiva de uma esquerda de Governo em Portugal. Sou também co-autor dessa iniciativa. Penso que José Sócrates encarnou bem esse desafio. Para dizer não, tinha que ter argumentos fortes.

A lista é a que queria?

Estou muito satisfeito com esta lista. Não sendo filiado, não reivindiquei nem vetei nenhum nome. Mas apraz-me ver na lista pessoas que me habituei a prezar como a Ana Gomes ou o António Correia de Campos, para citar dois dos meus amigos dilectos, sem esquecer a Elisa Ferreira. É sempre bom trabalharmos com quem gostamos e admiramos. Mas há um motivo adicional em relação à Ana. Houve alguma especulação exterior que dava conta que ela podia não ficar. Penso que este PS a que não pertenço, mas com o qual me orgulho de colaborar, tem esta grandeza de conviver bem com a autonomia dos seus militantes e deputados.

Continue a ler a entrevista ao DN.

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